A oficina visa contribuir com os conhecimentos dos estudantes acerca da aplicação adequada das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a elaboração de trabalhos acadêmicos. A proposta combinará explicações teóricas com exercícios práticos, possibilitando aos participantes compreender a estrutura formal exigida para a escrita científica de artigos, TCCs, Dissertações e Teses. Em especial com o estudo das Normas Brasileiras (NBR): 6023, 10520 e 14724, que auxiliam na formatação da estrutura, citações e referências bibliográficas dos textos acadêmicos. Também serão apresentadas estratégias digitais que facilitam a normatização, considerando além da edição, geradores de referências. Ao final da oficina, espera-se que os participantes tenham desenvolvido maior segurança e autonomia na produção de textos acadêmicos padronizados, contribuindo para compreensão da estrutura exigida em suas pesquisas e publicações.

Objetivo: Orientar os participantes na aplicação das normas da ABNT para a estruturação e formatação de trabalhos acadêmicos.

Público-alvo: Estudantes com interesse em compreender e aplicar corretamente as principais normas da ABNT para a elaboração de trabalhos acadêmicos.

Número de vagas: 25

Recursos necessários: Acesso à internet e datashow.

MANHÃ – Pavilhão Pedagógico

10h30 às 11h30: Apresentação oral de trabalhos

Sessões temáticas:

Agropecuária

Meio Ambiente

Educação

Relações Étnico-Raciais

11h30: Almoço cultural

O minicurso tem como objetivo capacitar os participantes a utilizarem dados agrometeorológicos para planejar e executar pulverizações agrícolas com maior eficiência, reduzindo custos, perdas e impactos ambientais. De forma prática e acessível, busca demonstrar como variáveis como temperatura, umidade, vento e ponto de orvalho influenciam diretamente a eficácia das aplicações de produtos fitossanitários.

Objetivos principais:

-Compreender os fundamentos da agrometeorologia e sua relação com a fitossanidade.

-Identificar variáveis meteorológicas que afetam a pulverização.

-Interpretar dados de estações meteorológicas para definir o melhor momento de aplicação.

-Evitar problemas como deriva, evaporação e fitotoxicidade.

-Utilizar ferramentas digitais para monitorar o clima em tempo real.

Metodologia:

O curso combina teoria e prática por meio de:

-Aulas expositivas e dialogadas, com uso de recursos visuais e incentivo à participação.

-Estudos de caso reais, abordando situações comuns em pulverizações.

-Oficinas práticas, com uso de aplicativos e sites de previsão meteorológica para simulações.

-Material de apoio digital, incluindo um guia de bolso com parâmetros ideais de clima e checklist de boas práticas.

Número de vagas: 25 vagas

Local de realização: Sala de aula e estação meteorológica do nosso campus

A mesa discutirá como a Inteligência Artificial tem impactado o campo e o meio ambiente, trazendo exemplos práticos de inovações que promovem a produção sustentável, o uso consciente dos recursos naturais e o fortalecimento das comunidades rurais.

Pátio do Auditório Jonas

08h00 – 11h30 – Mostra e troca de mudas e plantas ornamentais

Feira de artesanato e agroindústria familiar

Auditório Jonas Pinheiro

10h00 – Apresentação Cultural

10h30 – 11h30 – Palestra ou Mesa-redonda

11h30 – Encerramento oficial e Almoço Cultural

A piscicultura é uma atividade em constante expansão no Brasil e depende diretamente do controle da qualidade de água e do manejo alimentar adequado para alcançar bons índices produtivos. Este minicurso tem como proposta capacitar estudantes, produtores e interessados na área aquícola a compreenderem os principais fatores que influenciam a criação de peixes, com enfoque no monitoramento da água e na correta utilização da alimentação.

Objetivos:

Apresentar os principais parâmetros de qualidade de água relevantes para a piscicultura, destacando sua influência no crescimento, sobrevivência e bem-estar dos peixes.

Demonstrar técnicas de avaliação prática de variáveis de qualidade de água em viveiros de produção.

Discutir os diferentes tipos de ração disponíveis no mercado e sua adequação às fases de crescimento dos peixes.

Ensinar cálculos básicos para determinação da quantidade correta de ração a ser ofertada, considerando biomassa, taxa de arraçoamento e frequência alimentar.

Metodologia:
O minicurso será dividido em duas etapas principais:

Qualidade de Água:

Parte Teórica: Explanação sobre os parâmetros mais relevantes da qualidade de água em piscicultura, como oxigênio dissolvido, temperatura, pH, amônia, nitrito, alcalinidade e transparência. Será abordada a importância de cada variável para o desempenho zootécnico dos peixes.

Parte Prática: Atividade de campo em viveiro de peixes com coleta de amostras de água para análise de pH e amônia. Aplicação prática da avaliação da transparência da água utilizando o disco de Secchi, com discussão dos resultados e implicações para a produção.

Manejo Alimentar:

Parte Teórica: Apresentação dos principais tipos de ração utilizados na piscicultura, diferenciando rações extrusadas, peletizadas e fareladas, além da adequação do tamanho do grânulo às fases de desenvolvimento dos peixes.

Parte Prática: Realização de exercícios práticos de cálculo de arraçoamento, considerando biomassa dos peixes, porcentagem de arraçoamento recomendada e frequência de alimentação. Discussão sobre estratégias para evitar desperdícios, reduzir custos e melhorar a conversão alimentar.

Vagas: 15 participantes.

O minicurso “Vozes que Batem Forte” propõe uma reflexão sobre a representatividade do rap e do funk feminino como instrumentos de fortalecimento da identidade e da autoestima da mulher negra. Através da análise de letras, performances e trajetórias de artistas que ocuparam espaços historicamente negados, busca-se compreender como o discurso musical se transforma em uma ferramenta de empoderamento, resistência e afirmação cultural.
A proposta parte do reconhecimento do rap e do funk como expressões legítimas da cultura periférica, em que mulheres negras transformam dor, invisibilidade e preconceito em voz, arte e protagonismo. O minicurso estimula a escuta crítica e o diálogo sobre gênero, raça e classe social, valorizando a potência das narrativas femininas negras que desafiam padrões estéticos e sociais impostos.
Com base em debates, escutas guiadas, dinâmicas e produções criativas, o minicurso pretende fortalecer a percepção da arte como meio de transformação social, inspirando novas formas de autoexpressão e reconhecimento da beleza e força da mulher negra na contemporaneidade.
Números de vagas: 20 
Local de realização: sala de aula/ uso de data show 

A oficina tem como objetivo ensinar técnicas simples e sustentáveis de reaproveitamento do óleo de cozinha usado na produção de sabão caseiro. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, a atividade promove a conscientização sobre o descarte correto do óleo e oferece uma alternativa econômica e ecológica para o uso doméstico. Durante a oficina, os participantes aprenderão o passo a passo da fabricação do sabão e boas práticas de segurança no processo.

Número de vagas: 10

Local: Nas proximidades do Restaurante

Objetivo Geral: Capacitar os participantes nas técnicas de propagação vegetativa de plantas ornamentais e frutíferas por meio de estacas, com ênfase no uso de métodos que aceleram o enraizamento e promovem o desenvolvimento saudável das mudas.

Objetivos Específicos: Apresentar os princípios básicos da propagação por estacas. Identificar os tipos de estacas (herbáceas, semilenhosas, lenhosas) e suas indicações. Orientar sobre os cuidados pós-plantio para maximizar a taxa de pegamento.

Metodologia: Aula teórica expositiva com recursos visuais, abordando os fundamentos da propagação por estacas e os fatores que influenciam o sucesso do processo.

Oficina prática com preparo e plantio de estacas de diferentes espécies (ornamentais e frutíferas).

Montagem de miniestufas para controle de umidade e temperatura.

Discussão em grupo sobre os desafios comuns e soluções no processo de propagação.

Leve para casa uma muda que você mesmo propagou!

Números de vagas: 15

Local de realização: Aula teórica no pavilhão (alguma das salas) e aula prática na agricultura 3.

A oficina “Pintura Contemporânea: expressão e criatividade nas cores” propõe explorar as múltiplas possibilidades da arte contemporânea como forma de expressão individual e coletiva.
Em um mundo cada vez mais visual e diverso, compreender a pintura contemporânea é fundamental para ampliar o olhar crítico e sensível dos alunos, estimulando a criatividade, o pensamento artístico e o respeito às diferentes formas de expressão.
A proposta também busca valorizar a arte como instrumento de inclusão, diálogo e pertencimento, fortalecendo a dimensão cultural no contexto educacional do IFMT.

Objetivos

Geral:
Estimular a expressão artística e a criatividade dos participantes por meio de técnicas e conceitos da pintura contemporânea.

Específicos:

Apresentar referências e estilos da pintura contemporânea;

Desenvolver habilidades práticas de composição e uso das cores;

Incentivar a liberdade criativa e a experimentação artística;

Produzir obras individuais e coletivas que expressem ideias, sentimentos e identidades dos participantes.

Metodologia

A oficina será conduzida de forma prática e participativa, dividida em três etapas:

Introdução teórica: breve apresentação sobre o conceito de pintura contemporânea, artistas e movimentos relevantes.

Atividade prática: produção de pinturas individuais ou coletivas utilizando tintas acrílicas, guache ou outras técnicas mistas em papel ou tela, com liberdade de criação.

Exposição e roda de conversa (30 min): apresentação dos trabalhos e troca de experiências sobre os processos criativos e significados expressos nas obras.

Vagas: 20 participantes.

A oficina “Fios Ancestrais: tecendo saberes Afro e Indígenas” é um espaço de partilha e criação coletiva, onde o fazer manual se torna também um ato de resistência e valorização das culturas tradicionais. Inspirada nas práticas de mulheres negras e indígenas, a atividade propõe o uso de fibras naturais, linhas, miçangas e tecidos reciclados para a produção de adornos, tranças, cordões e pequenos tecidos.

Durante a oficina, serão abordados:

O significado simbólico dos fios e tranças nas culturas africanas e indígenas;

As histórias e mitologias associadas ao ato de tecer;

A importância da oralidade e da memória coletiva na transmissão dos saberes;

A valorização da natureza como fonte de matéria-prima e espiritualidade.

A proposta busca fortalecer o pertencimento identitário, o diálogo intercultural e o respeito à diversidade étnica, transformando o ato de tecer em uma metáfora viva das conexões entre passado, presente e futuro.

Objetivos

Valorizar as práticas ancestrais afro e indígenas como expressão de arte e resistência;

Promover o diálogo entre diferentes culturas e gerações;

Desenvolver habilidades manuais e criativas com base em saberes tradicionais;

Estimular o respeito à diversidade cultural e à sustentabilidade.

Número de vagas: 15

Trilha da Ancestralidade

A Trilha da Ancestralidade é um momento de conexão com a memória, a arte e a natureza, pensado para valorizar a cultura e fortalecer os laços coletivos da comunidade acadêmica e local.

O percurso pelo bosque do IFMT – Campus São Vicente será marcado por múltiplas expressões:

Exposição de quadros que retratam identidades, memórias e histórias de resistência;

Música e danças tradicionais, celebrando a diversidade cultural;

Diálogos e reflexões sobre a importância da ancestralidade para a construção de um futuro sustentável;

Fala do sindicato SINASEFE, reforçando o papel da união, da luta e da coletividade na defesa da educação pública, gratuita e de qualidade.

Mais que um percurso físico, a trilha convida a uma caminhada simbólica de reconhecimento e valorização das raízes afrodescendentes, indígenas e populares, que sustentam a história e inspiram as transformações no presente.

A oficina tem como objetivo capacitar os participantes nas etapas que envolvem a produção de rações animais, com foco na aplicação das Boas Práticas de Fabricação (BPF) para garantir qualidade, segurança e eficiência. Durante a atividade, serão abordados aspectos sobre higiene das instalações e equipamentos, controle de matérias-primas, armazenamento, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e padronização das etapas produtivas.

A metodologia adotada será teórico-prática, iniciando com uma breve apresentação dos conceitos e legislações vigentes, seguida de atividades demonstrativas e participativas no Laboratório de Nutrição Animal e na Fábrica de Ração. Os participantes terão a oportunidade de conhecer todo o processo de fabricação e identificar pontos críticos de controle e medidas de prevenção, desenvolvendo habilidades voltadas à produção segura e sustentável de rações.

Número de vagas: 20 vagas

Local de realização: Fábrica de Ração – IFMT Campus São Vicente

Nesta oficina, os participantes terão a oportunidade de conhecer o MIT App Inventor, uma plataforma visual e intuitiva que permite criar aplicativos para dispositivos móveis de forma prática, sem a necessidade de conhecimentos avançados em programação. Serão apresentados os conceitos básicos de lógica e construção de apps, possibilitando que cada participante desenvolva suas primeiras aplicações, explorando a criatividade e a inovação no uso da tecnologia.

Números de vagas: 25

Local de realização: laboratório de informática

A primeira metade teórica da oficina será realizada no auditório Jonas Pinheiro. A segunda metade prática no centro do pavilhão principal com os 2 bois - Sansão e Vicente

Números de vagas: ilimitadas.

Local de realização: auditório Jonas e pátio do Pavilhão

A oficina tem como objetivo apresentar aos participantes o conceito e a importância do branqueamento de alimentos como técnica de pré-preparo. Será abordado o que é o branqueamento, seus benefícios na conservação da cor, textura e valor nutricional dos alimentos. A metodologia inclui uma breve exposição teórica seguida de uma atividade prática, na qual os participantes aprenderão passo a passo como aplicar a técnica em diferentes vegetais.

Números de vagas:10

Local de realização: Cozinha do CEP

MANHÃ – Pátio do Auditório Jonas Pinheiro

08h00 às 11h00: Mostra e troca de mudas e plantas ornamentais

Feira de artesanato e agroindústria familiar

Este minicurso prático e "mão na massa" foca em capacitar os estudantes a usar a Inteligência Artificial como uma ferramenta para resolver problemas reais do campo e do meio ambiente. A metodologia será a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), onde, sem precisar programar, os participantes aprenderão a treinar uma IA para atuar como um "assistente de diagnóstico".

O desafio central da oficina será prático e direto: "Como treinar um computador para identificar, através de imagens, um problema específico da nossa área?". Em grupos, os alunos utilizarão uma ferramenta online e gratuita para ensinar a IA a realizar tarefas como:

Diagnosticar uma doença em uma folha de planta.

Monitorar a qualidade da água a partir de indicadores visuais.

Diferenciar uma espécie de inseto-praga de uma espécie benéfica.

O objetivo é que, ao final, cada participante saia da oficina não apenas com um modelo de IA treinado, mas com a compreensão prática de como a tecnologia pode ser uma aliada poderosa e acessível para a tomada de decisões na agricultura, zootecnia e no monitoramento ambiental.

Números de vagas: 20

Local: Laboratório de Informática.

A oficina tem como objetivo capacitar os participantes nas práticas básicas de reprodução suína, com foco na colheita, avaliação, processamento e inseminação artificial. Durante a atividade, serão abordados conceitos fundamentais sobre anatomia e fisiologia reprodutiva, higiene e manejo adequado dos animais e das amostras.

A metodologia adotada será teórico-prática, iniciando com uma breve explanação em sala e seguida de atividades demonstrativas e participativas no Laboratório de Suinocultura. Os participantes terão a oportunidade de observar e executar as etapas do processo, sob supervisão, desenvolvendo habilidades técnicas voltadas à reprodução e melhoramento genético de suínos.

Número de vagas: 20 vagas

Local de realização: Laboratório de Ensino, Pesquisa, Extensão e Produção de Suinocultura – IFMT Campus São Vicente

A oficina propõe uma vivência prática e interdisciplinar em que os estudantes exploram o solo não apenas como recurso natural essencial, mas também como matéria-prima artística. Por meio da criação de tintas naturais (geotintas) a partir de diferentes tipos de solo, os participantes serão convidados a refletir sobre a importância da conservação do solo de maneira lúdica, sensível e criativa.

Objetivo: Sensibilizar os estudantes do ensino médio sobre o valor ambiental, produtivo, cultural e artístico do solo, desenvolvendo habilidades práticas e promovendo o engajamento com práticas conservacionistas por meio da arte.

Público-alvo: Estudantes do ensino médio.

Metodologia: Apresentação teórica sobre o tema, preparo das amostras de solos, produção de geotintas, atividades artísticas e exposição final dos trabalhos.

Números de vagas: 20

Local de realização: Laboratório de artes

A oficina “Cantos Afros: voz, identidade e resistência” propõe uma vivência musical inspirada na força, representatividade e ancestralidade presentes nas obras de Elza Soares e IZA — duas artistas negras que transformaram a música brasileira com suas vozes, letras e atitudes. A atividade busca valorizar a música afro-brasileira como expressão de identidade, resistência e empoderamento, promovendo reflexões sobre a importância das vozes negras na construção da cultura nacional.
Por meio do canto, da escuta e da expressão corporal, os participantes poderão se conectar com suas origens, reconhecer a potência da voz e celebrar a diversidade cultural.

Objetivos

Geral:
Promover o reconhecimento e a valorização da cultura afro-brasileira por meio da prática do canto e da escuta musical, tendo Elza Soares e IZA como referências de resistência e empoderamento.

Específicos:

Apresentar a trajetória de Elza Soares e IZA como símbolos de representatividade e força feminina negra;

Trabalhar o canto como forma de expressão, autoconhecimento e identidade;

Estimular o respeito à diversidade cultural e estética afro-brasileira;

Produzir uma pequena apresentação ou roda de canto ao final da oficina.

Metodologia

A oficina será desenvolvida em três etapas, com abordagem participativa e sensível:

Acolhida e contextualização: Breve exposição sobre a história e o legado de Elza Soares e IZA, com audição de trechos musicais e conversa sobre as mensagens de suas canções.

Vivência musical: Aquecimento vocal e corporal;

Prática de canto coletivo com músicas inspiradas no repertório afro-brasileiro (ex.: Maria da Vila Matilde, Dona de Mim, A Carne, Ginga);

Reflexão sobre letra, ritmo, corpo e emoção.

Encerramento: Apresentação final na Trilha da Ancestralidade que irá ocorrer no Bosque do CEP.

Vagas: 15 participantes.

A oficina “Boneca Abayomi: identidade, afeto e resistência” propõe uma vivência de valorização da cultura afro-brasileira por meio da confecção artesanal das bonecas abayomi — símbolo de amor, acolhimento e ancestralidade africana.
As abayomis são bonecas feitas de retalhos de tecido, sem costura nem cola, criadas pelas mulheres negras africanas durante o período da escravidão, como forma de consolo e resistência para seus filhos e filhas.
Esta atividade busca resgatar e transmitir essa herança cultural, promovendo a reflexão sobre identidade, solidariedade e representatividade negra, em sintonia com os princípios do Projeto Vozes Negras e da educação antirracista.

Objetivos

Geral:
Valorizar a cultura afro-brasileira e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade por meio da confecção das bonecas abayomi.

Específicos:

Apresentar a origem histórica e simbólica das bonecas abayomi;

Desenvolver a habilidade manual e artística dos participantes;

Refletir sobre ancestralidade, resistência e identidade negra;

Estimular o respeito à diversidade cultural e étnico-racial.

Metodologia

A oficina será conduzida de forma prática e dialógica, com três momentos principais:

Contextualização: Apresentação da história das abayomis e sua importância como símbolo de resistência e amor materno.
Exibição de imagens e breve conversa sobre representatividade e identidade.

Confecção das bonecas: Orientações passo a passo sobre o processo de criação das bonecas, utilizando tiras de tecido de algodão, nós e amarrações, sem uso de cola ou costura.
Cada participante confeccionará sua própria boneca abayomi.

Encerramento e partilha: Exposição das bonecas confeccionadas e roda de conversa sobre o significado simbólico e afetivo de cada criação.

Local: Sala do Pavilhão Pedagógico.

Oficina: Redação descomplicada

Ministrante: Elexandra Martins de S. Amaral

Objetivo 

Apresentar a estrutura e as características do gênero textual cobrado na redação do Enem, auxiliando no desenvolvimento do texto.

Conteúdos programáticos 

1. Estrutura da dissertação argumentativa 

2. Características do gênero 

3. Alguns tipos de introdução e de desenvolvimento

4. Produção de texto: Escrita orientada de uma redação

Metodologia

A oficina será teórico-prática, com breve exposição de conteúdo e apresentação de uma proposta de redação para desenvolvimento da escrita.

Recursos didáticos: Quadro, projetor, folha de redação e tema de redação.

Vagas disponíveis: 25.

A Oficina em tecido – Projeto Maria Terra é uma experiência de criação e expressão coletiva que busca valorizar os saberes tradicionais femininos e a conexão simbólica entre corpo, terra e memória. Inspirada nas ancestralidades afro e indígenas, a atividade convida os participantes a explorar o tecido como território de resistência, arte e pertencimento.

Durante a oficina, o tecido torna-se suporte narrativo, onde são bordadas, costuradas ou pintadas histórias de vida, símbolos de força e elementos da natureza. Cada participante é convidado a refletir sobre sua própria trajetória e a expressar, com linhas e cores, as raízes que a ligam ao território e à coletividade.

A proposta integra as ações do Projeto Maria Terra, que reconhece o papel das mulheres na preservação dos saberes culturais e na sustentabilidade das comunidades tradicionais. Assim, o ato de costurar e bordar ultrapassa o fazer manual, transformando-se em poética do cuidado e resistência.

Objetivos

Valorizar a arte têxtil como forma de expressão cultural e ancestral;

Promover o diálogo entre práticas afro-brasileiras e indígenas no fazer artístico;

Estimular o reconhecimento da identidade feminina vinculada à terra e ao território;

Incentivar a criação coletiva e o uso de materiais sustentáveis.

Número de vagas: 12 

O estágio curricular é uma etapa fundamental na formação técnica, pois aproxima o estudante do ambiente de trabalho e permite aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Entretanto, muitos alunos enfrentam dificuldades na elaboração do Relatório de Estágio, documento essencial para a conclusão do curso e registro formal da experiência vivenciada.
A oficina “Relatório de Estágio: da Experiência à Escrita Técnica” tem como proposta auxiliar os estudantes na organização das ideias, na escrita técnica e na padronização do relatório conforme as normas institucionais e da ABNT, garantindo clareza, coerência e qualidade ao documento final.

Objetivos

Geral:
Orientar os estudantes quanto à estrutura, linguagem e formatação adequadas para a elaboração do relatório de estágio supervisionado.

Específicos:

Apresentar a importância e as finalidades do relatório de estágio;

Explicar a estrutura padrão exigida pelo IFMT e pelas normas ABNT;

Orientar sobre linguagem técnica, clareza e coesão textual;

Propor atividades práticas de escrita e revisão de trechos de relatórios;

Incentivar o registro reflexivo das experiências vividas durante o estágio.

Metodologia

A oficina será desenvolvida em formato teórico-prático, com momentos expositivos e atividades interativas:

Apresentação inicial: contextualização do estágio curricular e objetivos do relatório.

Estrutura e normas: explicação sobre os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais do relatório (introdução, desenvolvimento, conclusão, anexos etc.).

Prática orientada: leitura de exemplos, produção de parágrafos e revisão coletiva de trechos escritos pelos participantes.
Serão utilizados recursos multimídia e modelos de relatórios do IFMT.

Vagas: 30 participantes.

A oficina “Tranças Afro: identidade e ancestralidade” tem como objetivo promover o reconhecimento e a valorização das tradições afro-brasileiras por meio da arte de trançar cabelos.
As tranças, além de expressão estética, são símbolo de resistência, pertencimento e herança cultural de povos africanos e afrodescendentes.
A proposta busca proporcionar um espaço de aprendizagem prática e de diálogo sobre identidade, autoestima e ancestralidade, fortalecendo as ações do Projeto Vozes Negras e incentivando o respeito à diversidade étnico-racial no ambiente escolar.

Objetivos

Geral:
Valorizar a cultura afro-brasileira por meio da prática e do significado simbólico das tranças afro.

Específicos:

Apresentar a história e os significados das tranças na cultura africana e afro-brasileira;

Ensinar técnicas básicas de trançado (trança simples, nagô, embutida e twists);

Promover a autoestima e o reconhecimento da beleza negra;

Estimular o diálogo sobre identidade, representatividade e ancestralidade.

Metodologia

A oficina será realizada de forma prática e interativa, dividida em três etapas:

Acolhida e contextualização: breve exposição sobre a história das tranças afro, seus significados culturais e simbólicos.

Demonstração e prática: apresentação das técnicas básicas de trançado e prática supervisionada entre os participantes.

Encerramento e roda de conversa: partilha de experiências sobre identidade, autocuidado e empoderamento.

Vagas: 10 participantes.

A oficina de Química – Aulão Preparatório para o ENEM tem como objetivo reforçar os principais conteúdos cobrados nas provas de Ciências da Natureza, com foco na resolução de questões contextualizadas. O encontro propõe uma revisão dinâmica e interativa, estimulando o raciocínio químico, a leitura crítica e a aplicação dos conceitos em situações do cotidiano, conforme a abordagem interdisciplinar do ENEM.

2. Objetivos
    •    Revisar os conteúdos mais recorrentes de Química no ENEM.
    •    Desenvolver estratégias de leitura e interpretação de questões.
    •    Aplicar conceitos teóricos em situações práticas e contextualizadas.
    •    Promover a troca de conhecimentos e o aprendizado colaborativo.
    •    Aumentar a confiança dos estudantes na resolução de provas.

3. Metodologia

A oficina será baseada em resolução e discussão de questões do ENEM, aliando teoria e prática de forma participativa.
As principais etapas serão:
    1.    Acolhida e contextualização (30 min)
    •    Apresentação dos objetivos e breve conversa sobre as dificuldades comuns em Química.
    •    Dinâmica rápida de integração.
    2.    Revisão teórica orientada (1h 30min)
    •    Abordagem dos principais temas cobrados no ENEM:
    •    Transformações químicas e balanceamento de equações.
    •    Estequiometria e cálculos químicos.
    •    Soluções e concentração.
    •    Reações orgânicas e propriedades.
    •    Eletroquímica e termoquímica.
    •    Uso de exemplos práticos e experimentos demonstrativos simples (se possível).
    3.    Resolução e discussão de questões (1h 30min)
    •    Questões selecionadas de provas anteriores.
    •    Análise coletiva e debate sobre estratégias de resolução.
    •    Correção comentada e destaque de erros frequentes.
    4.    Síntese e encerramento (30 min)
    •    Revisão dos principais tópicos.
    •    Dicas finais para a prova.
    •    Entrega de material de apoio e questões extras.

Números de vagas: 30 vagas

A oficina Arte do Cerrado da Jesuíta é um espaço de vivência criativa e sensorial que celebra o Cerrado como território de vida, resistência e inspiração estética. Conduzida pela artista e artesã Jesuíta, membro do Projeto Maria Terra e moradora do assentamento da Santo Antônio da Fartura, reconhecida guardiã dos saberes tradicionais da região, a atividade busca aproximar os participantes das expressões culturais e ecológicas do bioma, sobretudo com produção de flores artesanais e outros elementos decorativos.

A oficina propõe o uso de elementos naturais — sementes, fibras, cascas, folhas, argila e pigmentos — na confecção de artefatos, esculturas e adornos, unindo o fazer artesanal à valorização da natureza e da ancestralidade. Cada criação é também uma narrativa, um gesto de reconexão com a terra e com as histórias que habitam o Cerrado.

Durante o processo, Jesuíta compartilha suas experiências, mitos, cantos e memórias sobre o território, evidenciando a importância da mulher na transmissão dos saberes e na preservação cultural. A oficina integra o conjunto de ações do Projeto Maria Terra, que visa promover o diálogo entre arte, meio ambiente e ancestralidade.

Objetivos

Valorizar o Cerrado como fonte de inspiração artística e cultural;

Promover a educação ambiental por meio da arte e do fazer manual;

Reconhecer e difundir os saberes tradicionais transmitidos por Jesuíta;

Estimular práticas sustentáveis e o uso consciente de recursos naturais;

Fortalecer o sentimento de pertencimento às comunidades do entorno.

Número de vagas: 12

Oficina: Vida no IFMT - Campus São Vicente: mais que estudo, uma jornada de descobertas

Estudantes do ensino médio técnico e superior do IFMT – Campus São Vicente, bem como visitantes interessados em conhecer a instituição.

Objetivo geral:

Promover a integração e o sentimento de pertencimento dos estudantes ao IFMT – Campus São Vicente, destacando que a vida acadêmica vai além dos estudos, envolvendo descobertas pessoais, culturais, profissionais e sociais.

Objetivos específicos:

Valorizar o cotidiano no campus como espaço de formação integral.

Estimular reflexões sobre a convivência, o autoconhecimento e o trabalho coletivo.

Compartilhar experiências sobre os desafios e conquistas de ser estudante do IFMT.

Fortalecer o vínculo entre os alunos e a comunidade acadêmica.

Número de participantes: 50 pessoas

Local:
Auditório do Pavilhão Pedagógico

Os participantes conhecerão o fascinante universo da entomofagia – o consumo de insetos – destacando seu potencial como fonte alimentar sustentável para humanos e animais. O foco principal será no Tenebrio molitor, um inseto de fácil manejo e crescente reconhecimento por suas qualidades nutricionais e ambientais. 
Será apresentado o histórico do consumo de insetos em diferentes culturas, benefícios nutricionais (proteínas, vitaminas, minerais) e impactos ambientais positivos da entomofagia, comparando as propriedades nutricionais do Tenébrio com outras fontes de proteína.
Abordagens sobre a biologia, ciclo de vida e características do Tenebrio molitor e aplicações do uso na alimentação humana (farão, snacks) e animal (ração, isca) acontecerão ao longo da oficina.
Ao final da oficina, os participantes deverão ser capazes de:
•    Compreender o conceito e a importância da entomofagia como alternativa alimentar sustentável.
•    Identificar os principais aspectos nutricionais e ambientais que tornam o Tenebrio molitor uma opção viável.
•    Adquirir conhecimentos básicos sobre o ciclo de vida e as condições ideais para o manejo e a criação doméstica de tenébrios-molitores.
•    Discutir o panorama atual e as perspectivas futuras do consumo de insetos no Brasil e no mundo.

Números de vagas: 15

Local de realização: Laboratório de criação de insetos/pavilhão do curso Bacharelado em Zootecnia
 

Objetivo

Apresentar os principais conteúdos e macetes de Matemática que mais caem no ENEM, desenvolvendo estratégias rápidas de resolução e interpretação de questões.

Conteúdos programáticos

1. Análise dos conteúdos mais cobrados no ENEM

- Porcentagem e regra de três

- Razão e proporção

- Funções (1º e 2º grau)

- Probabilidade e estatística básica

- Geometria plana e espacial

- Escala e interpretação de gráficos

- Progressões (PA e PG)

2. Macetes e estratégias práticas

- Eliminação rápida de alternativas incorretas

- Estimativas sem cálculos longos

- Interpretação de gráficos e tabelas

- Leitura estratégica do enunciado

- Gestão do tempo de resolução

3. Prática guiada

- Resolução de questões reais do ENEM

- Aplicação dos macetes e treino de tempo

Metodologia

A oficina será prática e dinâmica, com explicações curtas, resolução de questões reais do ENEM e dinâmicas em grupo para treino de raciocínio e tempo de prova.

Recursos

Quadro, projetor, folhas de exercícios e questões do ENEM.

Vagas disponíveis: 30 

MANHÃ – Pavilhão Pedagógico

08h30 às 10h30: Apresentação de trabalhos em banners

10h30 às 11h30: Apresentação oral de trabalhos

Sessões temáticas:

Agropecuária

Meio Ambiente

Educação

Relações Étnico-Raciais

11h30: Almoço cultural

Esta oficina de extensão visa capacitar estudantes e produtores nas diretrizes de Bem-Estar Animal (BEA) aplicadas à zootecnia moderna. Iremos além do conceito ético, explorando as evidências científicas que comprovam a relação direta entre o conforto animal e a otimização da produção. A oficina detalhará os princípios das Cinco Liberdades e dos Quatro Princípios de Bem-Estar, com foco em como a ausência de estresse e dor se traduz em indicadores zootécnicos superiores, como melhor conversão alimentar, maior longevidade produtiva e qualidade de carne/leite/ovos comprovadamente superior. Serão apresentadas ferramentas práticas de avaliação de BEA e estudos de caso de sistemas de produção (bovinos, suínos e aves) que implementaram o BEA com sucesso, demonstrando o seu impacto na rentabilidade e no atendimento às exigências do consumidor e do mercado internacional.

Número de vagas: 20

Local: Pavilhão Pedagógico

A oficina “Leitura e Escrita Criativa – Projeto Vozes Negras” propõe um espaço de reflexão, sensibilidade e expressão literária a partir das vozes e narrativas da cultura afro-brasileira.
Com base na valorização da identidade, da ancestralidade e da diversidade, a atividade busca incentivar os participantes a explorarem a escrita como instrumento de liberdade, resistência e empoderamento.
Ao unir leitura, escuta e criação, a oficina dialoga com os objetivos do Projeto Vozes Negras, que visa promover a inclusão e o protagonismo das populações negras no ambiente escolar e social.

Objetivos

Geral:
Estimular o prazer pela leitura e a expressão por meio da escrita criativa, reconhecendo a literatura negra como espaço de resistência, identidade e voz.

Específicos:

Promover o contato com autores e autoras negras da literatura brasileira e africana;

Estimular a criação de textos poéticos e narrativos inspirados nas experiências e identidades dos participantes;

Refletir sobre o papel da escrita na valorização da cultura afro-brasileira;

Incentivar a produção literária como ferramenta de expressão e transformação social.

Metodologia

A oficina será desenvolvida em formato dinâmico, com momentos de leitura, diálogo e criação literária:

Acolhida e sensibilização: leitura de textos e poemas de autores como Conceição Evaristo, Elisa Lucinda, Carlos de Assumpção e outros.

Discussão coletiva: conversa sobre as temáticas de identidade, resistência e pertencimento na literatura.

Escrita criativa: produção de textos autorais (poemas, microcontos ou narrativas breves) a partir de palavras-tema ou imagens provocadoras.

Compartilhamento: leitura dos textos pelos participantes e roda de conversa sobre as experiências criativas.

Vagas: 20 participantes.

A palestra abordará como a Inteligência Artificial vem transformando práticas no campo e no meio ambiente, apresentando inovações que contribuem para a produção sustentável, o uso consciente dos recursos naturais e o fortalecimento das comunidades rurais.

04 de novembro de 2025 (terça-feira)

MANHÃ – Auditório Jonas Pinheiro

08h00: Cerimônia de abertura

08h30: Apresentação cultural – Escola de Música de Cuiabá

08h50 às 10h00: Palestra de abertura

11h30: Almoço

A Oficina “Costura criativa na arte do fuxico: Morango  do Amor”, realizada pelas Mulheres do Coletivo Maria da Terra, propõe uma vivência criativa voltada ao resgate de saberes ancestrais e à valorização da arte têxtil como expressão de identidade, autonomia e afeto.

O fuxico, transmitido entre gerações de mulheres, é aqui entendido como linguagem de resistência e beleza, que conecta o tempo do fazer manual ao tempo do cuidado e da coletividade. Durante a oficina, as participantes aprendem técnicas de fuxico aplicadas à criação de acessórios sustentáveis, na construção de uma peça Morango do Amor.

A proposta reforça o protagonismo das mulheres artesãs do Coletivo Maria da Terra, que compartilham seus saberes e suas histórias, inspirando outras mulheres a reconhecerem no trabalho manual uma fonte de renda, pertencimento e autoestima.

A oficina integra as ações de fortalecimento cultural e econômico das comunidades do entorno do IFMT – Campus São Vicente, dentro da linha de projetos de extensão e valorização das ancestralidades afro e indígenas.

Objetivos

Valorizar o fuxico como linguagem artística e prática ancestral;

Fortalecer o protagonismo das mulheres do Coletivo Maria da Terra;

Promover práticas sustentáveis de criação artesanal;

Estimular a geração de renda solidária e o empoderamento feminino;

Difundir o diálogo entre saberes tradicionais e contemporâneos.