As programações do evento podem sofrer alterações a qualquer momento, por isso sempre confira as programações para se manter atualizado.
Período Matutino
Oficinas (09h às 11:30h)
Oficina de Xequerê – Paulo Teixeira - Sala 01
Vivência musical com o instrumento de percussão de origem africana. A oficina propõe contato com ritmos tradicionais, construção do instrumento e prática coletiva, valorizando a ancestralidade e a identidade cultural.
Oficina de Tererê – Natália - Sala 02
Espaço de cuidado e valorização da estética afro, resgatando a tradição dos penteados e tranças como forma de expressão de identidade, resistência e pertencimento.
Ensinar técnicas de trança básicas e algumas mais avançadas (ex: trança embutida, box braids, twist e terere).
• Valorizar a cultura afro e a importância do cabelo natural.
• Criar um espaço de troca, autoestima e empoderamento.
Oficina “Fios Ancestrais” - Alice - Sala 03
Atividade que conecta memória e estética, refletindo sobre a simbologia dos fios nas tradições afro-brasileiras. A vivência estimula o reconhecimento da ancestralidade através do cuidado e do corpo.
Oficina de Poesia e Batalha - Marcheu - Sala04
Oficina de escrita criativa e oralidade, resgatando a tradição da palavra falada como herança ancestral. Inclui exercícios de rima e improviso, preparando os participantes para a Batalha de Rima do período vespertino.
Oficina de Grafite - Danielle - Sala 05
Oficina de Grafite -realizada com alunos de 6 semestre com a artista Danieli Cidram. Finalização no circuito com a construção de mural Ancestralidade .
Vivência artística voltada à expressão urbana e à valorização da cultura negra nas ruas. A atividade incentiva os participantes a explorar técnicas básicas do grafite, criando murais coletivos que dialogam com identidade, resistência e ancestralidade. Concretização
Período Vespertino
Mostras e Apresentações todas na entrada
Exposição “Coisa de Preta” – 13h
Abertura das mostras artísticas com a exposição fotográfica que celebra a estética, a força e a presença da mulher negra na sociedade, ressaltando sua importância histórica e cultural.
Aberto: Xilofones
Vivência de Capoeira – 13:45h
Roda aberta de capoeira, manifestação cultural afro-brasileira que une jogo, luta, música e movimento. Um momento de troca coletiva que resgata a ancestralidade e a resistência através do corpo.
Batalha de Rima – 14:30h
Encontro de improviso poético e musical, em que jovens e artistas utilizam o rap e a rima como ferramenta de resistência, expressão política e valorização da voz negra.
Espetáculo – "Veias do Abrilongo" - 15:00
É um espetáculo artístico que narra, por meio da dança, da poesia e da musicalidade afro-brasileira, a trajetória do povonegro que chegou em condição de escravidão no município de Chapada dos Guimarães. Através dos ritmos afro-brasileiros tradicionais — barravento, ijexá, congo de ouro e samba cabula — o espetáculo constrói uma linha narrativa que transita entre dor, resistência e celebração da ancestralidade.
Os ritmos afro-brasileiros em conjunto com a dança e a poesia narram a história do povo negro que chega em terras chapadenses. O barravento marca o início, somado à representação das correntes evocando a brutalidade da chegada forçada. Em seguida, o ijexá conduz um processo de desemaranhamento — físico,espiritual e histórico — como gesto de reconexão com a identidade. Com o congo de ouro, a cena se intensifica na luta e resistência dos que enfrentaram o sistema escravocrata. No samba de roda, a expressão da liberdade explode em festa, memória e sobrevivência cultural.
Coletivo Afro som - apresentação musical - Grupo IFMT Octayde Jorge - 16:00
Desfile dos alunos 17:00
Encerramento
Roda de conversa coletiva com reflexões sobre os aprendizados do dia, fortalecendo a memória, o pertencimento e a celebração da cultura negra.

.jpeg)