O Desafio Mentes em Jogo será desenvolvido paralelamente com duas turmas:

•  alunos do Ensino Médio Técnico
•  alunos da Pós-Graduação em Docência no Ensino Superior

Em ambos os públicos, o foco será a criação de um jogo pedagógico acessível, planejado para atender um transtorno de aprendizagem específico. Os participantes deverão:

1. Escolher o público alvo (Deficiência, TEA, TDAH e/ou Transtorno de Aprendizagem - dislexia, discalculia, disgrafia, disortografia).
2. Criar um protótipo de jogo, podendo ser: o manual (tabuleiro, cartas, recursos concretos), o digital (protótipo simples ou jogo interativo), o híbrido (combinação de elementos físicos e digitais).
3. Planejar o jogo, contendo o objetivos pedagógicos, o materiais utilizados, o regras, o etapas de aplicação, o justificativa da escolha do transtorno, o explicação de como o jogo contribui para a aprendizagem.
4. Apresentar o jogo no evento JENPEX, seguindo os critérios avaliativos estabelecidos.

O processo formativo será orientado por estudos sobre tecnologias assistivas, DUA (Desenho Universal para Aprendizagem), práticas inclusivas e metodologias de ensino que favoreçam a aprendizagem ativa. Para os alunos da pós-graduação, haverá aprofundamento teórico sobre transtornos de aprendizagem, acessibilidade cognitiva e design educacional. Para os alunos do ensino médio, o foco será a criatividade, a construção prática, a ludicidade e a adaptação de conteúdos escolares.

Durante a produção, os estudantes serão incentivados a testar seus protótipos, realizar ajustes, analisar público-alvo, promover interações colaborativas e elaborar apresentações demonstrando os fundamentos pedagógicos de seus jogos.

A atividade culmina com a apresentação pública no JENPEX, onde serão avaliados conforme os seguintes critérios:

• Criatividade e inovação – 30%
• Adequação ao transtorno – 25%
• Clareza das regras e aplicabilidade – 20%
• Materiais acessíveis e reutilizáveis – 15%
• Apresentação oral e engajamento – 10%

Serão premiados os três melhores projetos, reconhecendo a relevância da produção estudantil e incentivando a continuidade das práticas inclusivas no âmbito institucional.