O objetivo do minicurso é realizar  intersecções entre o etnoturismo e a cartografia social, com foco no mapeamento das experiências culturais e territoriais das comunidades tradicionais. O etnoturismo, entendido como uma forma de turismo que valoriza a cultura, a ancestralidade e a vivência de povos indígenas e quilombolas, será abordado a partir de práticas que promovem o protagonismo das próprias comunidades na preservação e divulgação de seus patrimônios culturais.

A metodologia de cartografia social, será aplicada como uma ferramenta de registro e análise das dinâmicas socioculturais e territoriais. Serão construídas de forma coletiva as técnicas de mapeamento colaborativo, onde os participantes irão identificar territórios de resistência, expressando suas demandas e potencialidades por meio de mapas participativos.

O minicurso tem como objetivo desenvolver e discutir roteiros etnoturísticos que valorizem a ancestralidade em Cuiabá e no estado de Mato Grosso. A proposta é criar itinerários turísticos que integrem a cultura, história e tradições dos povos indígenas, quilombolas e outros grupos tradicionais que habitam a região, promovendo a preservação de suas memórias e identidades.

Os participantes irão entender e utilizar o conceito de "Rota da Ancestralidade," aprendendo a construir roteiros que permitam o visitante imergir nas práticas culturais, espirituais e cotidianas dessas comunidades. O evento é voltado para profissionais e estudantes de turismo, cultura e áreas afins que desejam atuar com um turismo sustentável e inclusivo, capaz de fortalecer o vínculo entre o visitante e as populações locais.

Nesta oficina, conheceremos a caverna Aroe Jari em Chapada dos Guimarães e os seguintes temas serão abordados: paleontologia, arqueologia, geologia, história, bioma Cerrado, bioespeleologia e a regulamentação das cavernas como atrativo.

Este minicurso tem como objetivo explorar as potencialidades da Arqueologia em Mato Grosso no contexto do turismo, destacando o vasto patrimônio cultural e arqueológico do estado, ainda utilizado de forma bastante incipiente. O curso discutirá os desafios e oportunidades para implementar práticas sustentáveis, a partir de um diagnóstico e a apresentação de critérios básicos para o exercício do turismo, de forma a conciliar a preservação e valorização dos sítios arqueológicos, agregando informações e valores culturais aos visitantes, bem como a geração de renda aos profissionais e demais envolvidos na atividade.

A mesa redonda tem por objetivo trazer abordagens do turismo em território étnico, nos modelos de gestão de turismo de base comunitária, trocando  experiências de protagonismo social indígena e quilombola de comunidades e povos originários mato grossenses que já iniciaram a gestão do turismo em seus territórios.