O projeto de pesquisa que dá origem ao livreto tem por objetivo compreender como a bailarina e ativista negra Ingrid Silva vivencia e combate os efeitos do racismo estrutural e então expor à comunidade escolar por meio da ciência sua história enquanto personalidade negra brasileira, em prol da valorização da diversidade. Partindo do processo de exclusão vivenciado por Ingrid em que precisava pintar suas sapatilhas para poder dançar ballet uma vez que as tonalidades encontradas eram somente brancas ou amareladas, expomos o processo de exclusão, inferiorização e invisibilização da pessoa negra enquanto mecanismos do racismo estrutural. Diante disso, propomos um projeto de pesquisa de cunho qualitativo em que, ao lançar mão de dados como a história de vida de Ingrid, redes sociais, pesquisas já realizadas e entrevista semiestruturada como instrumentos de coleta de dados, possamos empreender um processo analítico que subsidie os seguintes resultados: a)a escrita de um resumo a ser apresentado no Workshop de Pesquisa e Iniciação Científica do IFMT em 2022; b) um livreto de fácil compreensão intitulado “Eu sou a Ingrid Silva” contando sua história, a ser distribuído nas redes de ensino de Sorriso – Mato Grosso. Essas constituir-se-ão estratégias de educação antirracista que visionam a valorização do/a negro/a na sociedade combatendo estereótipos e atuando na valorização da diversidade.