As tão comentadas fake news são notícias falsas divulgadas por meio das redes sociais que, com a popularização da internet, alcançam milhares de pessoas em pouquíssimo tempo. Com um grande número de usuários, os aplicativos de mensagens instantâneas tornaram-se os principais meios de distribuição de conteúdos falsos, os quais causam impactos negativos na sociedade. Cabe destacar que, nesse tipo de prática, existem diversas pessoas interessadas e que se favorecem com a disseminação de fake news. O combate a esse tipo de conteúdo é fundamental para evitar consequências sérias que ameassem o bem estar social. Essas e outras questões serão abordadas por Felipe Collar, professor do curso de Jornalismo da Unemat, durante sua palestra Muito além das fakes News: desinformação na era da informação.

Descobertas há mais de 200 anos, após cientistas perceberem a capacidade do corpo de gerar anticorpos ao receber amostras de patógenos (organismos que causam doenças) em estado inofensivo, as vacinas tiveram grande avanço no decorrer dos anos. Uma das provas de sua eficácia é a possibilidade de erradicar doenças, ocorrido com a varíola que teve o último registro no mundo, em 1977. A poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil, é outra enfermidade que está em processo de erradicação. Atualmente, no Brasil, a rede pública de saúde disponibiliza 19 vacinas para combater cerca de 20 doenças, em diversas faixas etárias. Na infância, por exemplo, a obrigatoriedade da imunização não é apenas contra a varíola e a poliomielite, mas também contra a tuberculose, difteria, tétano, coqueluche, meningite, e outras. Além dessas, existem vacinas exclusivas para grupos em condições clínicas especiais, como os portadores de HIV. Em dezembro de 2020, foi aplicada a primeira dose da vacina contra a Covid-19, no mundo. Desde então, laboratórios e farmacêuticas se mobilizam em prol do desenvolvimento de formas capazes de reduzir o contágio de novas variantes do Corona vírus. No decorrer do século XX, as vacinas contribuíram para o controle de muitas doenças. Mas, caso as pessoas parem de se vacinar, rapidamente essas doenças poderão se propagar pelo mundo, acarretando novas pandemias. Nos últimos anos, um discurso anti-vacina tem circulado na sociedade sob a alegação do direito à liberdade individual. Para refletirmos sobre a questão, do ponto de vista científico e social, o tema será abordado no I Ciclo de Palestras sobre atualidades. O objetivo é o de contribuir para sanar possíveis dúvidas sobre os tipos de vacina, a produção e distribuição, a memória imunológica, o Sistema Único de Saúde (SUS), o Plano Nacional de Vacinação, entre outras. Dessa forma, os participantes poderão enriquecer seus conhecimentos sobre a vacinação no Brasil, preparando-se para abordar o assunto, caso lhes seja exigido, em provas de redação, em concursos, vestibulares ou Enem.

Data: 20/06, às 14h00min

Transmissão via Google Meet: https://meet.google.com/bfp-uyhs-oqn ou clique aqui